terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Jurandir Bonifácio - o Mais Azul da Cidade


Jurandir Bonifácio eera setorista do Remo e se referia ao Paysandu como "O maior rival"

A paixão pelo Leão Azul, onde foi setorista por quase 40 anos, sempre pela rádio Marajorara, fez com que o radialista Guilherme Guerreiro desse a Jurandir Bonifácio o apelido de o “repórter mais azul da cidade”. Ele foi o criador o termo “O mais querido” ao se referir ao Clube do Remo, sua paixão no futebol assim como o Vasco da Gama, do Rio deJaneiro.

Um dos filhos de Jurandir, Tony Santos, lembrou que o repórter também foi criador de outros bordões e jargões que até hoje são lembrados no meio esportivo. “Ele ficou conhecido por não pronunciar o nome do maior adversário do Clube do Remo, o Paysandu Sport Clube. E se referia ao time sempre como “o maior rival”, recorda.
Outras pérolas como: “Esse jogador é uma pomada”, ao se referir a jogadores com altos salários e que acabavam não rendendo em campo. E ainda: “Esse time parece carne de porco, não rende nada”, ficarão na memória dos ouvintes que acompanharam os quase 40 anos da carreira de Jurandir Bonifácio.
Bonifácio acompanhou o Remo no tradicional Torneio de Toulon, na França, onde foi o único time do Norte a participar dessa competição. Sua dedicação e paixão ao clube concedeu-lhe respeito e admiração por diretores, abnegados, conselheiros e presidentes que passaram pelo clube. “O Remo era praticamente a vida dele. Conheceu o País, pessoas do meio futebolístico, somente acompanhado os jogos do clube”, ressaltou Tony Santos.
O radialista chegou a trabalhar na Rádio Clube do Pará, onde apresentou um programa voltado às notícias do futebol, depois que se aposentou. Morreu aos 68 anos e deixou esposa e cinco filhos.
Jurandir Bonifácio, radialista e ex- repórter setorista do Clube do Remo morreu de infarto fulminante, na manhã de 10 de Fevereiro de 2012.
Nesta foto aparecem sentados Betão(tocando violão), José Lessa(de óculos escuros), o finado Jessé Bastos, um dos mais antigos operadores de áudio da Rádio Clube, e Orlando Santos(por onde anda o irmão do saudoso Eloy?) disc- jóquei, também da Rádio Clube.Em pé estão o lembrado repórter esportivo da Marajoara, Jurandir Bonifácio e os “descamisados” e outrora magricelas Valdo Souza(mão nos olhos) e Pio Neto.A senhora que está ao lado de José Lessa não foi identificada

Fotos: Diário do Pará

Eloy Santos - O Rei do Rádio


Começou sua carreira radiofônica aos 17 anos, no serviço de auto-falante de rua da Rádio Rauland FM na década de 50. Esse era o trabalho de Eloy no horário da manhã, à noite trabalhava como taxista. A partir da década de 60, já na Rádio Clube do Pará, Eloy ingressou no programa “Calendário Social Brasil” , e tempos depois passou a apresentar o “Crônica Social”, fazendo o registro de aniversários, casamentos e outros acontecimentos sociais; ambos os programas fizeram grande sucesso.


Eloy foi destaque em todas as rádios que trabalhou, como Marajoara, Liberal e Rádio Clube. Sempre polêmico, atuou em programas como: “Eloy Santos Show” e “A hora e a vez do boêmio”.
Paralelamente ao rádio, Eloy atuava na política: em 1982 foi eleito deputado estadual e 1988 vereador. Mesmo tendo ocupado cargos políticos somente na década de 80, seu ingresso na política veio antes. Na década de 70 o radialista filiou-se à ARENA, partido do então governador do Estado. Desde que recebera o primeiro cargo político, Eloy modificou seu estilo no rádio: o caráter descompromissado deu lugar a uma forte conotação política.
Eloy viveu no período do rádio belenense que ainda não vigorava a lei 9.504, que afasta os comunicadores (que são candidatos a cargos políticos) de seus programas três meses antes das eleições. Lei essa que, segundo o próprio Eloy, o impediu de assumir uma vaga na Câmara Municipal de Belém nas eleições de 2000. Eloy atuou ainda como dirigente do Sindicato dos Radialistas do Pará no início da década de 90
O radialista foi morto após um acidente na Avenida Alcindo Cacela, próximo da Avenida Pedro Miranda, por volta do meio-dia em 04 de Abril de 2007. Eloy foi atropelado por um motociclista, que não prestou socorro, de acordo com testemunhas. Ele chegou a ser levado para um Hospital particular de emergência na Doca de Souza Franco, mas não resistiu ao traumatismo craniano.


Fonte: O LIVRO O PARÁ NAS ONDAS DO RÁDIO - O projeto, coordenado pela Profa. Dra. Luciana Miranda Costa, da Faculdade de Comunicação da UFPA - apoio do PROINT/UFPA







Linha de Frente Paulinho Mantalvão

 










Paulinho Montalvão levava informação e defendia os direitos da sociedade através do rádio(foto: Diário do Pará). 


    Ele começou no rádio em meados da década de 80 na Rádio Guajará em uma das mais férteis épocas da comunicação radiofônica no Pará. São da mesma época Nonato Pereira, Wladimir Costa, Valmir Rodrigues, entre outros. Nos anos 90, Montalvão se destacou como repórter no programa Chamada Geral, apresentado por Wladimir Costa. Nesta época também despontaram Jorge Wilson e Jefferson Lima.

    Depois Montalvão passou pelas rádios Liberal, onde apresentou "Metrópole em Alerta". Montalvão sempre usa em suas apresentações máximas que são incorporadas. Assim foram popularizadas frases como "Ela te colocou chifres e não asas, para com isso, as pessoas tem que aceitar uma separação, a fila anda e a vida também!".

Na Marajoara o comunicador nascido em 14 de setembro de 1962 se destacou na apresentação do lendário Patrulha na Cidade.
Paulinho Montalvão é publicitário, jornalista, radialista e jornalista e agora também é acadêmico de Direito.
A partir de 2 de Janeiro de 2012 se tornou produtor no Jornalismo da Rádio Clube onde também passou a apresentar o programa Linha de Frente de segunda a sexta falando do cotidiano da cidade com reportagens investigativas, críticas de fatos do interesse da população, além de um serviço de disque denúncia.
Paulinho Montalvão faleceu aos 58 anos em 2 de Fevereiro de 2021, por complicações da Covid-19, deixando uma lacuna muito grande no radiojornalismo.  

Fonte: Diário do Pará/ Entrevista: Paulinho Montalvão.

A Voz Padrão de Renato Lobo

Ainda criança Renato Alves (o Lobão) sonhava em viver dos microfones. Nascido Belém no dia 2 de Abril de 1986, o comunicador passou parte d...