quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Guilherme Guerreiro - a voz da emoção e da inovação


Guilherme Imbiriba Guerreiro começou na comunicação em 1975. Já trabalhou nas rádios Guajará e Marajoara. Atualmente é o chefe da equipe de esportes da Rádio Clube do Pará. Ele atravessou com talento o momento quando a Maguari foi vendida pra Igreja Adventista, a Guajará foi vendida pra Assembléia de Deus, essas duas saíram do mercado. Na AM ficaram Clube, Liberal e Marajoara. Ou seja, para sobreviver no mercado, só com taelento e inovação. E este é o sinônimo deste empreendedor dos microfones. Guerreiro ajudou a colocar o rádio-jornalismo esportivo no mesmo nível de qualquer emissora do Brasil, por conta das viagens coberturas esportivas. O que hoje se faz no sul se faz aqui. Exigente ( de um coração imenso também), narrador esportivo colocou as equipes por onde passou para participar de jornadas internacionais. Ou seja, o que a Clube começou em 50 fazendo Copa do Mundo mas muito tímido, a Marajoara fortaleceu no final da década de 80 e na década de 90 principalmente já Clube e a Marajoara, comprando direitos de transmissão, deslocando equipe pra França, pros Estados Unidos, pro México esse ano. Ou seja, ideia deste comunicador que ama o que faz. Esta prática é dominada pela Rádio Clube que compra direitos de transmissão do Mundial de Clubes, Pré-Olímpico, Copa do Mundo, etc.
Guilherme Guerreiro e suas equipes sempre estiveram em contato permanente com as grandes emissoras. O nosso rádio esportivo hoje é um rádio extremamente moderno.
Guerreiro contou pelo rádio as principais eventos esportivos. E no caso dos times paraenses o comunicador imortalizou em suas locuções a frase: "Balança, estremece...". É certeza doe emoção.
Atualmente, Guilherme Guerreiro também comanda a atração dominical de grande sucesso da TV RBA, o "Bola na Torre".






Walter Bandeira – a voz do Pará


 

Walter Bandeira nasceu em Belém do Pará em 31 de agosto de 1941. Ele não era apenas um radialista. Tratava-se de um destacado artista paraense. Ou seja, além de locutor era cantor, pintor, ator, professor, bacharel em Filosofia e poliglota fluente em francês, surgiu no cenário cultural paraense na década de 60. Filho da professora Risoleta Bandeira e irmão do notável jornalista e também cantor Euclides "Chembra" Bandeira. Começou cantando por volta de 1967/68 numa boate chamada Tic Tac e acompanhou o início da carreira de cantoras do primeiro time da MPB, como Fafá de Belém, Jane Duboc e Leila Pinheiro. Paralelo a esta carreira iniciava na locução comercial e Rádios AM.
Nos palcos, sua voz e suas performances sempre atraíam grande público. Nos anos 70. Fez muito sucesso na década de 80 com o grupo Gema, ao lado novamente de Bob Freitas com Nêgo Nelson, Kzan Gama e Dadadá, badalando as casas noturnas da cidade como no bar Maracaibo, Clube do Círculo Militar, Iate Clube do Pará e boate La Cage. Ainda nos anos 90, Walter conservava sua legião de fãs e era uma certeza de casa lotada todas as semanas no concorrido Bar & Café Cosanostra, localizado no bairro de Nazaré em Belém.

Apresentou-se inúmeras vezes no Theatro da Paz onde participou de shows ao lado de nomes como Pery Ribeiro e Johnny Alf, foi cartaz frequente no Teatro Experimental Waldemar Henrique. Gravou poucos discos e não nutria maiores ambições de sair de Belém e ganhar o mundo. O universo de Walter era o Pará.
Walter Bandeira ficou conhecido como a grande voz do Pará. Pela versatilidade de seu talento tornou-se um dos mais requisitados e prestigiados locutores paraenses, ganhando grande destaque no mercado publicitário e audiovisual, emprestando sua sonora voz na produção de peças publicitárias famosas na mídia regional, como em propagandas da marca de alimentícios Hiléia e no vídeo institucional para televisão do evento Arte Pará. Tabém durante anos ficou cohecido como a voz das madrugadas da Rádio Rauland.
Nos últimos anos era professor de voz e dicção da Escola de Arte e Dança da Universidade Federal do Pará. Inclusive sua voz popularizou o “Minuto da Universidade” onde Walter narrava as realizações na UFPa.

Faleceu em Belém, no dia 2 de junho de 20092 após complicações por um câncer no esôfago. Tinha 67 anos de idade.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.






Adamor Filho – “O Danado”


Já traz no nome uma marca forte do rádio, Costa Filho, mesmo nome de Antônio Maria Zacarias Costa Filho, radialista que fez sucesso na Rádio Liberal AM.
Em 1963 Adamor começa na Rádio Marajoara. Sua tarefa inicial é atuar em radionovelas. Em 64 achou o caminho que trilharia com sucesso no rádio: a área policial. Entre os nomes de destaque na época do início da carreira de Adamor, estão Tacimar Cantuária e Iracema Oliveira.
Em 70 Adamor vai para a Rádio Liberal e em seguida para a Rádio Clube do Pará e depois de 10 anos volta para a Marajoara. Nesse meio tempo, Adamor ingressa em outra área que também tivera destaque: a política. Em 1977 foi eleito vereador, o primeiro mandato de 4 que viria a ter, sendo os dois últimos já na década de 80.
O “Danado”, como ficou conhecido, por seu estilo de falar tudo, sem temer ninguém, passou por quase todas as emissoras de Belém. O radialista alcançou sucesso com o programa “A patrulha da cidade”, da Rádio Marajoara. Foram mais de 10 anos de carreira radiofônica no comando desse programa policial. era uma referencia no rádio como reporte policial. Quando noticiava que a policia havia acertado o bandido, ele dava uma longa gargalhada de ironia, como estivesse dizendo bem-feito. Sem dúvida, foi uma grande perda para o rádio paraense. Outras atividades de Adamor Filho foram na TV Boas Novas e no Jornal Popular, com a “Coluna do Danado”.
“O Danado” morreu na madrugada de 31 de julho de 2006. Ele estava na Praia do Caripi, em Barcarena, onde passava férias. Segundo a família, Adamor tinha pressão alta e morreu de ataque cardíaco durante o sono.
Adamor Filho faz parte da história do rádio paraense. Ele trabalhou por mais de 40 anos como repórter e apresentador em várias emissoras da capital. O corpo do radialista foi sepultado em Belém.

Fonte: O Pará nas Ondas do Rádio

Edson Matoso - "Paraenses, escutem!"






  Natural de Capanema-Pa, Edson Matoso começou carreira no rádio por meio de um concurso na Rádio Guajará em 1970. Em 73 foi trabalhar na Rádio Liberal como repórter esportivo, apresentador de programas, animador de estúdio e noticiarista.
Em 1977 Matoso ganhou o troféu “Muiraquitã”, concedido aos locutores esportivos considerados como revelação. No mesmo ano, entrou para a televisão como repórter esportivo, o que o levou a apresentar o telejornal “Liberal Esporte”.
Edson Matoso foi ainda procurador do Sindicato dos Radialistas do Pará em 1982. Ainda esse ano foi eleito deputado estadual pelo antigo PDS, no governo de Alacid Nunes (1979/83) e reeleito em 1986, depois se filiou ao PSDB. Matoso foi o único radialista a cumprir três mandatos, seguidos, a partir da eleição de 1982.
Em 1988, Matoso passou a integrar a equipe da Rádio Rauland FM. Outro cargo ocupado pelo radialista foi a presidência da Associação dos Cronistas e Locutores Esportivos do Pará, ACLEP.
Passou por outras emissoras, inclusive com participações na Rádio Metropolitana FM e Rádio e TV Cultura. Sendo que do final da década de 90 para o início dos anos 2000 se tornou um dos maiores nomes da Rádio Rauland FM. Também popularizou entre muitos, o bordão "Paraenses, escutem!".
Matoso é também destaque na TV. Por exemplo, no SBT Sport acompanhou vp´´arias campanhas históricas do times locais.

A Voz Padrão de Renato Lobo

Ainda criança Renato Alves (o Lobão) sonhava em viver dos microfones. Nascido Belém no dia 2 de Abril de 1986, o comunicador passou parte d...