Thompson Mota

Nascido em 14 de janeiro de 1951, em Belém, foi desde garoto, correndo pelos corredores da Escola Estadual Augusto Meira, que Thompson Mota já mostrava talento para a comunicação. Mas aos 25 anos ingressou definitivamente no rádio. 

Era 1976 quando Thompson  entrou para uma das maiores emissoras do Pará: a Rádio Clube. Na época, o jovem comunicador convivia, e aprendia, com estrelas radiofônicas como Paulo Ronaldo, Costa Filho, José Guilherme, Edson Matoso, Almir Silva, Oséias Silva, Ksan Lourenço, Santino Soares, dentre outros.

Em todos esses anos de microfones, Thompson Mota também passou pelos prefixos das Rádios Liberal, Marajoara, Antena 1. Sua versatilidade o ainda o levou para televisão: TVs Liberal e Guajará, TVS, dentre outras. Ele ainda enveredou pela política em Belém. 

Atualmente, residindo em Santarém, Thompson trabalha na empresa de Rádio e TV Ponta Negra, além de escrever para o seu próprio blog, um dos mais acessados do Pará.

Além do rádio a maior paixão deste experiente comunicador, como ele gostava de ressaltar, era a família, a base de todo o seu sucesso. Thompson Mota faleceu em Belém em 30 de outubro de 2019 aos 68 anos.

 

Juracy Serrão - J. Serrão

Juracy Serrão_ mais conhecido como J. Serrão_ iniciou sua carreira em 1976, aos 24 anos, na Radio Andirá, em Rio Branco-AC. A emissora buscava um novo locutor entre jovens desembaraçados da cidade para ocupar a vaga deixada por Romeu Di Nilo que se transferira para Curitiba. Dos mais de 300 candidatos, Serrão foi o escolhido. 

Nascido em 25 de Fevereiro de 1953 e já trabalhando no rádio, J. Serrão decidiu tentar a vida na Rádio Capital de Brasília em 1977, onde possuía parentes, mas mudou de ideia ao desembarcar na capital do Pará onde ele soube da recente inauguração da Rádio Cultura (apenas um mês). Os estúdios ficavam em Marituba.

Foi quando procurou o diretor de programação da emissora, na época, o Edyr Proença ( Cuí). A Rádio Cultura também tinha como Diretor de Jornalismo o hoje delegado de polícia Gilvandro Furtado, além de Gilberto Nogueira e outros grandes nomes da comunicação, ainda iniciando na carreira.

Aprovado no teste de locução, J. Serrão passou a apresentar o programa Fim de Noite Cultura e não se prendeu apenas aos programas musicais. Versátil, dividia-se também entre o Jornalismo e as transmissões esportivas.

Já em 1979 Benedito Alfaia foi convidado para chefiar o Departamento de Jornalismo da Rádio Guajará do ex-prefeito Lopo de Castro. Esta emissora possuía nomes consagrados, com destaque para Paulo Ronaldo.

Passou por quase todas as grandes emissoras de Rádio AM e FM, sendo, principalmente, as Rádio Clube, Marajora, além da Cultura.

Atualmente J. Serrão está na Rádio Liberal CBN, que possui destacados nomes como Celso Freire, Santino Soares, Abner Luís, Tati Ribeiro, Élida Bras, entre outros.

Toni Gonçalves - o Carapirá

Sou um ex-carregador de cargas na Ceasa-Pa (com muito orgulho), que Deus ajudou e passou primeiro a conferente, ainda na Central de Abastecimento do Pará. Ajudou mais um pouquinho e passou para Orientador de Mercado e depois vendedor na mesma central de abastecimento. Não satisfeito, ajudou mais um pouquinho para que eu tivesse acesso à educação e me lançou no Jornalismo impresso do Jornal Popular, um dos mais tradicionais do Pará. Depois Ele fez melhor: lançou-me como repórter na Metropolitana FM 94.3 e pelas mãos de Wladimir Costa,o Wlad em 11 de Abril de 2011. A partir daí, encerrou meu ciclo de vida diário na Ceasa-PA e começou minha carreira no rádio e espero exercê-la até os últimos dias de minha vida sem esquecer minhas origens a partir de um rádio-jornalismo mesclando a responsabilidade social e a investigação política, policial, enfim, sem medo de denunciar, promovendo uma discussão ampla, no campo das ideias, dos problemas que afetam nossa sociedade. Em 2012, de 06 de Fevereiro a 06 de Outubro trabalhei na Mix FM 100,9 MHz. Era no programa Mix Atualidades com Nonato Pereira, Sérgio Martins e em especial, Eliercio Santino. Mas retornei à Metropolitana dois dias depois. Agora, voltando ao apelido, Carapirá, que ganhei do fotógrafo Jorge Nascimento, trata-se de uma alcunha carinhosa que para muitos seria pejorativo, por ser o nome como são chamados aqueles que tiram das latas de lixo da Ceasa os restos de hortaliças para seu sustento. Para mim não é ofença nenhuma. Por isso, sou sim, como já disse um Carapirá com muito orgulho. Ou melhor, Toni Carapirá, com muito orgulho, filho da Dona Waduca que agora mora no céu, linguarudo de pai e mãe com pós-graduação de "ceaseiro". 

Persistência

  

Já fui reprova7do em testes nas rádios Nazaré, Cultura e Marajoara AM. Nesta época, era presença fácil em rádios comunitárias. Teve até um dia em que a antena da Erê FM caiu no telhado de uma casa vizinha. Ajudei a recolocar a antena e o telhado, por debaixo de 

chuva, para no mesmo dia estar nos microfones, o que não aconteceu porque a ANATEL descobriu o endereço e junto com a Polícia Federal levou nosso transmissor. Não desisti. Mas se não desistimos de nossos sonhos e trabalhamos sem perder a fé chega o dia em que Deus te recompensa com a vitória. Glória a Deus! Obrigado meu Senhor Jesus, obrigado a minha amada esposa e filhas, demais familiares e amigos, obrigado a todos aqueles que sempre acreditaram no meu potencial, em especial a direção da rádio onde atuo diariamente. Tenho ânimo renovado para continuar fazendo o meu melhor na profissão que escolhi sendo norteado pela fé em Deus. Além disto, pretendo continuar contando a história de tantos outros irmãos de comunicação através dos espaços na internet.

Em 30 de Abril de 2014 estreei na Radio Clube do Pará, um dia depois de deixar a Rádio Metropolitana FM. Sendo que em 25 de Outubro de 2015 passei a apresentar o programa rual Clube no Campo.
Já em 2 de Julho de 2015 passou a integrar tambem o time de locutores da Rádio 99FM, fazendo a festa em flashs comerciais uma buzina, denominada Buzina da Economia.

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