Haroldo Caracciolo - "que lambada da boa"
"Vai
Ai Uma Lambada" !! Era o "pedido" na década de 1960/70, do
radialista Haroldo Caracciolo, para que os donos de bares colocassem uma dose
de Cachaça/Pinga, aguardente no seu copo para beber. E com esse bordão (uma
expressão comumente repetida por alguém, ou alguma atitude repetida, sempre em
uma determinada situação. Também serve para facilitar a identificação de
diversos personagens no meio humorístico/artístico), o radialista que muito
jovem se viciou na bebida alcoólica, pedia para os atualmente chamamos de DJ,
seus companheiros de rádio, já na década seguinte de 70, que eles colocasse uma
música para os ouvintes, geralmente músicas do Caribe chamadas de Merengues. E
quando ele usava esse bordão na rádio, saia rapinho para degustar uma lambada.
Tomava e levantava os braços estalando os seus dedos. "que lambada da
boa".
Haroldo
Caracciolo por grandes emissoras, onde despontou seu talento. Destaque para a
Rádio Liberal no início da década de 70. Também passou pela Rádio Clube e
Educadora de Bragança, cidade onde faleceu em decorrência de problemas
provocados pelo alcoolismo.
Fonte:
Paulo e Fabrício Caracciolo
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Lembro já desta época também o já falecido Paulo Ronaldo, um outro encrenquero da época
ResponderExcluirEu era moleque, mas lembro do Haroldo Caraciolo.
ExcluirMeu pai, Haroldo Caraciolo.
ResponderExcluirRosi Carciolo,
ExcluirEu morava em São Miguel do Guamá, era criança, mas lembro do teu pai no rádio. Até que enfim consegui localizar alguém que o conheceu de perto. Podes dizer-me em que ano ele faleceu. Se quiseres, poderás entrar em contato comigo através do número 91 98498 6393. Meu nome é Carlos José Araújo Guará.
Eu com meus 6,7,8 anos já escutava esse grande radialista. Nós tínhamos um rádio de 4 faixas em cima dele, quando chegava o horário do seu programa, eu pegava o rádio de cima da mesa e ficava escutando suas lambadas e seus merengues.
ResponderExcluirNos anos de 2003 e 2004, eu em companhia de mais alguns amigos criamos uma rádio comunitária no bairro do jabatiteua em Belém, e eu tinha um programa no horário de 11hs às 13hs com o mesmo direcionamento de músicas estilos caribenhas. Fiquei por dois anos, e eu fui um dos percursores de trazer novamente esse estilo musical, tanto que, depois já se ouvia esse estilo nas rádios comerciais.
Eu fiz isso por me lembrar da minha infância quando ouvia Haroldo Caracciolo.