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Mostrando postagens de junho, 2014

Paulo Brasil - Enciclopédia de Música

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Há mais de 30 anos Paulo Roberto Brasil vem se consolidando como um dos mais importantes locutores da história do Pará. Neste Olympus da voz estão Eloy Santos, Walter Bandeira, Heloisa Huhn, etc. No caso de Paulo Brasil, além de radialista profissional, ele é historiador, pesquisador e colecionador de áudios.  Apelidado pelos amigos de “Enciclopédia Ambulante de Música” por conta do vasto conhecimento musical, Brasil iniciou sua trajetória nos microfones junto com a então recém-criada Rádio Cidade Morena (hoje Jovem Pan) no prédio Palácio do Rádio. Era 1983. Depois de Brasil iniciava uma das épocas mais produtivas em talentos de rádio em todos os tempos, e naquela emissora, propriedade dos Proença. Nomes como Silvio Júnior, Arturo Gonçalves, Nelson Gil, Binho Dilon, Carlos Alberto, entre outros, formavam com ele a liderança da audiência na época.  Com Arturo Gonçalves e Nelson Gil nos tempos de Rádio Cidade Morena. Paulo Brasil fez tanto sucesso a frente do Love Songs que

Santino Soares - Voz do Povo

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Uma das vozes mais respeitadas do Estado completa hoje 40 anos de carreira. A audiência santarena conheceu, no dia 13 de agosto de 1970, o timbre inconfundível do radialista Santino Soares, 58 anos, que comemora ainda esta semana 29 anos de Rádio Globo Liberal (97,5 FM e 1,330 AM). O garoto de 18 anos que participou apreensivo do concurso para ser locutor da Rádio Rural de Santarém por insistência da tia, hoje apresenta os programas "Bom dia, cidadão" e outro que leva seu nome, aos sábados na 1,330 AM. Ao longo de quatro décadas, o prestígio e credibilidade conquistadas por ele continuam a cativar um público fiel que ultrapassa 30.000 ouvintes por dia entre os 84 municípios.  Para Santino, trabalhar no rádio continua tão prazeroso quanto nos primeiros dias do "Show da tarde", programa em que estreou como apresentador. "O rádio é uma ferramenta muito envolvente. Desperta a imaginação de quem ouve e demonstra uma eficiência única em se aproximar da comunid

Silvinho Santos - Comunicação de pai para filho

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Desde pequeno Silvinho Santos já acompanhava o pai   Filho do empresário, apresentador e ex-governador do Estado do Pará Carlos Santos, Silvinho começou desde cedo, com apenas 3 anos de idade, a apresentar interesse pela comunicação. Sempre acompanhava o pai aos programas de rádio e televisão. O que norteou seu futuro. Silvinho morou nos Estados Unidos de 1994 a 1997, onde estudou na Universidade de Miami e cursou Marketing e ainda fez curso de rádio e TV. Silvinho entrevistando Carlos Santos Em 1997, já morando no Brasil começou sua carreira de apresentador na Rádio estreando seu primeiro programa “Micareta Dance” com Dinho Menezes que hoje trabalha na Rádio Clube. Em 1998 o programa “Rebola”, em 99 o “Pagodão Marajoara” e ainda o “Mexe Pará” na 100,9 FM, que durante 12 anos foi o 1º lugar absoluto no ibope, conquistando milhares de ouvintes. Já na TV, Silvinho Santos iniciou em 98 como o primeiro VJ da MTV Belém Canal 25. Em 2003 apresentou o primeiro formato do Progr

Bebel Chaves - Uma radialista apaixonada

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Se ”você tem escolha, você tem Cultura” é o slogan de uma das FM cuja programação está entre as melhores do Pará, a voz de Bebel Chaves está em sintonia com a qualidade da emissora. Nascida em Belém num 14 de Abril não muito distante, desde criança mostrou talento para a comunicação, não apenas pela bela voz, mas também pela pronúncia das palavras. Mas foi em 1991 que ela, de fato, começou em rádio ao ser aprovada em um teste na rádio Belém FM. “Mariano Klautau era o diretor emissora na época. Ele abriu teste para várias pessoas e eu fui aprovada”. Depois Bebel ingressou na Província FM. Chegou aquela rádio pelas mãos da também radialista Monica Marques, então na Antena 1, que a apresentou ao comunicador Lindeberg Lobo, com quem ela trabalhou até a Provincia ser vendida para a Igreja Universal do Reino de Deus ainda na metade dos anos 90. Bebel Chaves passou um tempo na Rádio Marajoara onde foi recebida pelo comunicador Afonso Melo e o empresário Carlos Santos. Já na Cul

Paulo Cecim

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Deveria ser apenas um reparo em uma antena de televisão. Mas o que parecia simples e rotineiro se transformou em uma fatalidade, que vitimou um dos nomes mais fortes da crônica esportiva paraense. O apresentador e comentarista Paulo Ricardo Cecim, 55 anos, faleceu na manhã do último sábado (11) após cair do quarto andar do hotel Tralhoto, no distrito de Mosqueiro. Segundo testemunhas, Cecim estava no topo do prédio, em companhia de um profissional contratado para fazer reparos em um antena de televisão externa, quando pisou em uma telha quebrada e caiu. O corpo de Paulo Cecim foi enterrado ontem de manhã, no cemitério Parque da Eternidade, em Marituba. Centenas de amigos, parentes e admiradores acompanharam o velório. Jogo Aberto  na extinta TV Guajará com Paulo Cecim,  Alberto Gonçalves e João Adário. Cecim e Adário já faleceram  O contato de Paulo Cecim com o esporte começou antes mesmo dele ingressar na imprensa. Ainda adolescente, ele chegou a jogar futebol nas categorias

Alberto “Sheyla Gasparetti” Juliê

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Alberto Juliê Monteiro Aragão surgiu no rádio paraense como um furacão que rapidamente conquistou uma audiência fenomenal, o que não acontecia desde Paulo Ronaldo, Almir Silva, Eloy Santos e Wladimir Costa. Entretanto para esse jovem natural de Oriximiná o feito não estava na polêmica da locução popular-social, na imagem de porta voz do povo, e sim, no humor de Sheyla Gasparetti, um personagem interpretado por ele que foi o “boom” dos programas de rádios dos anos 90. Ou seja, a pequena equipe da Sheyla conseguiu figurar entre os maiores campeões de audiência de todos os tempos! Tratava-se de um homossexual hilária cuja irreverência conquistou ouvintes e anunciantes num período de até então poucos avanços contra a discriminação sexual. Mas segundo ele, com o tempo a fórmula cansou e o programa não deu mais certo porque precisava de estrutura com equipe de apoio, equipe de redação e outras coisas que dessem suporte. Como Sheyla Gasparetti, surgida em 1995, foi um programa que deu m

Waldyr Araújo

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    O tempo passa, mas algumas vozes se mantém encantando milhares e ouvintes. É o caso de Waldyr Araújo cujo feito é ainda mais louvável porque o locutor viveu os primeiros após a época áurea do rádio quando a televisão passou a disputar a atenção e para manter os ouvintes o talento era mais do que necessário.   Nascido em 1939,  Waldyr   cresceu sonhando com o sucesso dos locutores e radio atores que chegavam a ser perseguidos como galãs nas ruas. Era o tempo dos programas de auditório, radio novelas e foi acompanhando essas transmissões que  Waldyr  decidiu se preparou para seguir a carreira nos microfones, iniciando, assim, em 1962, aos 23 anos, na Rádio Clube do Pará, onde entre tantos sucessos apresentou o “Waldir Show e Alegria” .         Em 1985 ele passou a compor a constelação da Rádio Marajoara AM, onde ficou até 1996. Depois disso voltou para a Poderosa, como é conhecida a Rádio Clube. Ali ficou até se aposentar em 1998. Mas a paixão pelo radio o fez  Waldyr   volt

João Santiago - Coroné Virgulino e muitos outros personagens hilários

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João Santiago da Silva é o tipo humorista profissional que faz sucesso no rádio e que se estivesse no eixo Rio-São Paulo seria um fenômeno do humor nacional. Nascido em 7 de fevereiro de 1958 na Cidade Modelo, Castanhal, João Santiago teve numa admiração de fã a inspiração para seu personagem mais famoso, o Coroné Virgulino. Ele recorda que de tanto ouvir as músicas engraçadas do saudoso Coronel Ludugero acabou aprendendo a imitar o ídolo e esta imitação era utilizada para animar festas de aparelhagens que ele apresentava no interior, o que lhe rendeu uma vaga na emissora da cidade. O rei do humor no Pará Santiago conciliava o programa de rádio e as festas de aparelhagem com várias outras atividades (motorista de ônibus e caminhão, cobrador de ônibus, palhaço de circo mambembe) e foi assim que recebeu em 1985 o convide para apresentar um comício do então candidato a prefeito Maximino Porpino. Neste dia ele caprichou no show onde além de cantar as músicas do Coroné Virgul

Carlos Alberto

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Rádio Cidade - 1986 A história de Carlos Alberto Silva no rádio começou com a inauguração  da Rauland, em 1979. Tratava-se da primeira emissora do Estado e a chegada dela já trazia uma constelação de nomes como Heloisa Huhn, Walter Bandeira. Ali começou a paixão daquele garoto, então com 9 anos, pela comunicação. Todo este carinho pela comunicação o tornou um dos maiores expoentes de sua geração.  1989 - De Barros, Sílvio Júnior ( de vermelho), Binho Dillon, Carlos Alberto e Vicente Figueira. Nascido em 1970, cresceu no bairro do Reduto, em Belém, ouvindo Mr. San, um dj argentino com um programa de discomusic. Na décade 80 acompanhou também o surgimento das rádios Liberal, onde gostava de Alberto Pinheiro e o seu Liberal Dance Club. Depois veio a Guajará e também da Cidade Morena de Janjo Proença e Edyr Proença. E foi nesta emissora que ele iniciou na profissão. Era 1985. Nesta época Carlos Alberto possuia uma pequena aparelhagem e na busca por LPs promocionais chegou à Ra

Advaldo Castro

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Um dos principais personagens da história do rádio em Belém, teve mais de 50 anos de rádio. Adê, como era conhecido pelos colegas de rádio, foi diretor da rádio Liberal AM por mais de 30 anos e seu último cargo na rádio foi como diretor de programação. Natural de Abaetetuba, o radialista começou sua carreira na Rádio Clube do Pará, em 1950. Depois de um ano na Clube, Adê assumiu a gerência da Rádio Difusora de Macapá. Em 1953 voltou para Belém e passou a fazer parte da equipe da segunda rádio de Belém: a Rádio Marajoara, dos Diários Associados de Assis Chateaubriand. Para fazer parte dessa rádio, Advaldo precisou fazer vários testes. Foram mais de 900 inscritos e apenas 14 selecionados. Contratado, Adê passou a apresentar dois programas de grande audiência no rádio paraense: o   Grande Jornal Marajoara   e o   Jornal Marajoara 1ª Edição   . “Adê” teve sua carreira de rádio encerrada em 2006, quando foi vítima da síndrome Shydrager, que atinge a pressão arterial e chega a causar

Agripino Furtado

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  Ele vendia picolé nos campos de futebol quando se cruzou com Jurandir Bonifácio, em 1973, no Baenão, e em conversa com o consagradíssimo Juruca falou do sonho de ser repórter esportivo. Jurandir acreditou nele e depois de varias apresentações, Agripino chegou aos corredores da Rádio Marajoara e em 73 começou a trabalhar como setorista da emissora na Vila Olímpica, e em 1974 chegou a Curuzu, onde se encontra até hoje, empunhando o microfone da Rádio Liberal-AM. Agripino deixou na década de 80 a UFPA para se dedicar a profissão e assim acompanhar o PSC pelos campos de Brasil. Ele é o mais icônico repórter esportivo brasileiro pela aplicação profissional. Não fez e nunca fará a linha dos chamados "propagandistas" do rádio, permanecendo com sua postura sacerdotal. Fonte: José Maria Trindade 

Gilberto Nogueira - Última Edição

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Foi a partir de um LP dos Incríveis que o radialista Gilberto Nogueira entrou para o rádio. Nascido em Belém em 8 de Dezembro de 1952, Giba adorava este ícones da Jovem Guarda e foi interessado nele que a princípio seu amigo Roberto Polo o convidou para irem até a Rauland em 1979. Ali mostrou tanto talento para comunicação que recebeu um convite para ingressar na Rádio Cultura, então sendo inaugurada em Marituba. O time de notáveis da Rádio Cultura nomes como Donizete César, Helio Nogueira, Nazareno e Gilvandro Furtado, que a época era estudante de direito. Como a rádio funcionava em Marituba, o acesso era difícil, os comunicadores eram apanhados em Belém de manhã e retornavam somente a tarde. Entretanto, no caso de Gilvandro, hoje um dos mais conceituados delegados de polícia, este podia pegar o carro da rádio e ir para a Faculdade até que um diretor implicou com aquele “privilégio”. E foi em solidariedade ao colega que Gilberto Nogueira mobilizou seus companheiros a cruzarem o