João Rodrigues - Janjão
João
Rodrigues, o Janjão, escreveu seu nome na história do rádio entre os melhores
do Pará. A voz padrão, o talento transpirante e a generosidade com os
iniciantes compõe a personalidade deste paraense nascido em 6 de Novembro de
1952, em Belém.
Janjão
iniciou a carreira em 1976 na extinta Guajará AM ao lado de Assis Filho, Zé
Paulo e o lendário Paulo Ronaldo, entre outros. Com esta escola o locutor
chegou a diretor da emissora onde peneirou outros grandes nomes do rádio
paraense: Wladimir Costa, Sílvio Júnior, Nonato Pereira, Hélio Dória, etc.
Apaixonado
por carnaval, João Rodrigues tem sua história confundida com a Folia de Momo.
Aliás, por anos, Janjão venceu o concurso de Rei Momo. Além disto, como locutor
dos desfiles, promotor de eventos com atrações nacionais, consolidou-se como
referência carnavalesca na capital.
Mas
voltando ao rádio, foi na Cultura FM que Janjão comandou por mais de 20 anos o
Clube do Samba ao lado da amiga Lourdinha Bezerra. A contribuição deste
programa é o incentivo ímpar a cultura musical do Pará, abrindo portas a
artistas como Manga Verde, Meio Dia da Imperatriz e Marquinho Satã, etc. Embora
tenha trabalhado também nas rádios Rauland, Marajoara, Floresta, Carajás,
Província e até na Mundial –RJ. No final do primeiro semestre, Janjão voltou à
Rádio Marajoara AM.
Sua
voz inconfundível e aptidão publicitária pode ser conferida também em trabalhos
feitos à agências publicitárias.
Nos
últimos anos, problemas de saúde passaram a ser mais um obstáculo na vida deste
valente guerreiro do microfone. Embora 2014 tenha praticamente iniciado com um
grande golpe ao seu bem estar, é claro, que o apoio familiar lhe conduzirá a
mais esta vitória. Pois Janjão ainda tem muito a ensinar às gerações futuras de
rádio-apaixonados cuja admiração por este comunicador tem haver com um dos
maiores sucessor de Roberto Carlos, Força Estranha:
“Eu vi muitos cabelos brancos
Aquele que conhece o jogo
Do fogo das coisas que são
É o sol, é o tempo, é a estrada
É o pé e é o chão...”.
Do fogo das coisas que são
É o sol, é o tempo, é a estrada
É o pé e é o chão...”.
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