Edyr Proença - Amado Mestre
Iniciou a carreira de jornalista como repórter esportista, no extinto “O Estado
do Pará”. Em 1942, redigia o noticiário da Rádio Clube do Pará, da qual foi
superintendente do departamento esportivo. No ano de 1946, passou a trabalhar
como locutor esportivo na Rádio Clube, local em que permaneceu por vinte anos.
Edyr
trabalhou também como redator esportivo para os jornais “A Vanguarda”, “Folha
do Norte”, “Flash”, “O Liberal” e a “Província do Pará”. No jornal “O Liberal”
escrevia uma coluna, intitulada “Rodapé”. Como bancário, Edyr Proença trabalhou
no então “Banco de Crédito da Amazônia”.
Em 1973, compôs o samba “Amor perfeito”, em parceria com sua esposa Celeste e o
seu filho Edyr Augusto. Este samba somente foi gravado em 1994 por Macca
Maneschy. Em 1975, compôs o samba “Barca da nostalgia” com João de Jesus Paes
Loureiro. Neste mesmo ano, a Universidade Federal do Pará fez o lançamento do
LP “Edyr Proença”, da série Música e Memória-volume.
Algumas das músicas mais marcantes na carreira do cantor foram: Festança;
Pororoca; Ana Luiza; Bom dia meu amor; Rua do Poeta; Belém que é Nazaré; Última
oração; Meu canto de amor por Belém; Bar do Parque; Momento amazônico; Bom dia
Belém; e Amor imperfeito. Fez ainda parcerias com compositores como Ruy Barata,
com destaque para a música “A serpente”.
Nos anos 90, dirigiu o Museu da Imagem e do Som do Pará. Faleceu no ano de
1998. Hoje, o artista dá nome ao Hall localizado no 4º andar do Centur, da
Fundação Tancredo Neves, espaço que recebe frequentemente exposições de arte de
diversos artistas paraenses.
FONTE: Texto: Memória da Literatura no Pará - EDYR PROENÇA - Publicações: Crônicas – Coisas do
Futebol, 1988; Nem Pelé, nem Romário, nem nada, sem data.
Nos jornais, faltou citar o Jornal do Dia do qual foi editor esportivo e colunista.E ainda na revista GOL onde escrevia um comentário semanal.A coluna era denominada GOLAÇO !Passou por breve tempo pela extinta Rádio Maguary ao lado de Jayme Bastos.
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