Wladimir Costa - Valei-me Nossa Senhora de Nazaré!
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Wladimir Costa é
um comunicador de multidões, popularíssimo, com identificação popular, principalmente
com os mais necessitados. De origem humilde, este homem de muita fé em Nossa
Senhora de Nazaré venceu as dificuldades para realizar o sonho da comunicação e
se tornar uma das maiores referências da história do rádio no Pará em todos os tempos. Antes de entrar
para o rádio era camelô, vendedor de feiras. Inclusive, foi no Ver-o-Peso que iniciou aos 6 anos de idade vendendo tubos de pasta Kolinos. Um dia soube de um concurso na
rádio Guajará para novos talentos na área de comunicação radiofônica, resolveu
participar e começou a sua carreira no rádio iniciou. Era o ano de 1986, 18 de
maio.
Os descobridores
de talento eram jornalista Raimundo de Souza Cruz e também pelo doutor Lopo de
Castro Júnior, que era proprietário das extintas rádios Guajará AM e FM, “O que
nós fazíamos antes do rádio, nós éramos camelôs, nós comercializávamos produto
na rua com muito orgulho, trabalhávamos nas feiras, trabalhávamos no
Ver-o-peso, ai nós tivemos informação que haveria um concurso para escolha de
comunicadores, ou seja, pra jovens que quisessem enveredar pra o mundo da
comunicação radiofônica e naturalmente com esta informação nós procuramos a
direção da emissora...” recorda o radialista.
O grupo de
comunicação funcionava na Avenida Governador José Malcher. Na época estava o
Janjão coordenando a programação e por lá estava também Hélio Dória. Tinha,
presumivelmente, uns cem candidatos. E desses cem candidatos saiu o Wladimir
Costa, o Walmir Rodrigues, além de vários outros profissionais que hoje labutam
na comunicação, dentre os quais o Sérgio Murilo da Liberal. Na rádio Guajará, Wald
começou fazendo um programa por semana na AM. Tratava-se do programa tarde
alegre de meio dia às dezoito horas. Eram seis horas de comunicação. Wald
recorda que “dali três meses, depois nós fomos convidados assumir um programa
diário e deste programa diário. Fazia a AM de manhã e fazia a Fm Guajará à
tarde.
Linguagem do
Povo
O diferencial do comunicador que fez nome também como locutor de
aparelhagens em festas da periferia sempre foi falar a linguagem do povo. Esta
peculiaridade, Wladimpunha
em suas locuções, principalmente na AM. “Quando eu chegava pra comunicar na rádio
AM eu colocava uma comunicação mais coloquial, mais pausada e, no FM, eu
colocava um pouquinho mais de ginga”.
Depois foi atuar
na rádio Carajás, em 1992, onde se descobriu no ar como um crítico, um defensor
da população. Ali nascia a marca do Wlad em seus programas sucessivos: porta
voz da população. “Nesta época descobri um novo Wladimir que fazia colocações
equilibradas e que sabia bater legal, sabia montar uma defensiva e eu cresci
muito então nesse contexto, neste contexto profissional, ou seja, eu aprendi
aquilo que eu não sabia fazer que era criticar, auto criticar ou elogiar, ou
fosse numa linguagem técnica, ou numa lingüística mais popular, ou alguma coisa
parecida e ali eu descobri um novo Wladimir Costa que foi para Rádio Rauland.
“Em 1993, por
aí, eu não tenho muito assim precisamente as datas. E quando nós fomos pra lá o
horário estava muito decadente em um programa que iniciou de 4h às 8h e
denominado Chamada Geral”. Ali ele conquistou uma fatia privilegiadíssima de
audiência, incontestavelmente, em todos os veículos de comunicação. Por este
reconhecimento popular muito grande, a Assembleia Legislativa do Estado do Pará
inúmeras vezes já lhe prestou homenagem. A Câmara Municipal e o poder
Judiciário e uma infinidade de instituições também. Mas é nas graças do povo,
no abraço de pessoas humildes que o Wlad se realiza. Deste carinho nasceu a
necessidade de retribuir o sucesso. Nascia em 1989 o projeto social “Ação Wlad”.
Afinal, Wlad já arrastava multidões fora do ar com as festas de “Aniversário do
Wlad”, “Festa das Mães”, “Festa das Mulheres”, etc. Nestes eventos, o
radialista agradecia a população o sucesso liberando, gratuitamente, o acesso a
todos, “churrasquinho de gato”, além de farta distribuição de prêmios. Nestes
eventos, Wlad, além de promover as Aparelhagens sonoras que agora fazem amplo
sucesso nacional e são patrimônio cultural do Estado, trazia artistas
consagrados para se apresentarem para a população: Jorge Aragão e Reginaldo
Rossi, por exemplo.
Novos caminhos
Em
meados dos
anos 90, aumentava em Wladimir Costa a necessidade de cantar e alegrar o
povo.
Embora houvesse quem o achasse desafinado, sem ritmo. Mais uma vez ele
não
desistiu e lançou a Banda Wlad. Sucesso de público em shows e recorde de
venda
de CDs. Levantou a audiência em vários programas de TV com as
apresentações da
banda. No repertório, canções como Cissa, Festa das Mulheres, O melhor
lugar do mundo, Cabeça com cabeça, enfim, marcaram a música paraense.
Em 2002, Wlad também foi tema de Escola de Samba. A acadêmicos levantou o público nas arquibancadas da Aldeia Cabana contando a história do menino pobre que venceu na comunicação e com o Espírito da dança.
Nesta época Wlad
lançou o programa Comando Geral, na TV RBA. Também 1º lugar em audiência, a
atração lhe rendeu a várias ameaças de morte, até atendados, por denunciar os
poderosos empresários e políticos. A emissora chegou a ser atingida por um
tiro. Antes disso, ainda apenas no rádio, teve sua casa queimada. “Queimaram
minha casa, mas não queimaram minha língua” dizia ele.
Como radialista,
cantor, apresentador de TV, Wlad entendeu que como deputado federal poderia
fazer mais ainda pela população. E mesmo com todos dando para trás, por acharem
que seria um passo longo demais, este filho da “Nega Lucimar da Pedreira” não
deu ouvido aos contrários e se tornou um fenômeno das urnas com quase 170 mil
votos. Nas eleições seguintes, Wlad só aumentou em número de votos. Atualmente em
seu terceiro mandato ele é o mais votado parlamentar federal do Pará, maior do
Brasil pelo PMDB em proporcionalidade. E o carinho da população. O Wlad agora também político é um dos mais queridos do Estado.
Voltando ao
rádio, em 2003 se transferiu para a Rádio Marajoara FM com o programa “Comando
Geral”. Contudo os compromissos na Câmara Federal dificultaram a permanência diária
no ar.
Em 11 de Abril
de 2011 voltou aos microfones com o Programa Fala Wlad, agora pela Rádio
Metropolitana FM. Esta atração que agora se chama Comando Geral conta com
participações do parlamentar federal, radialista consagrado Wladimir Costa. Mas
como ele mesmo gosta de ser chamado, apenas Wlad, de Belém, do Pará – O melhor
lugar do mundo, como diz uma das canções dos tempos da banda.
Como
o Wlad mesmo encerrava seus programas de rádio,TV e apresentações nos
palcos, com devoção do legítimo caboclo paraense, devoto da Padroeira
dos paraenses:
Tenho sangue
quente,
sou do norte, suingueiro,
eu sou da mata,
eu sou festeiro,
eu sou de Belém do Pará.
Meu carimbó é balançado,
é bem pai d'égua,
minha terra tem magueira,
tucupi e tacacá.
Em outubro tem Círio de Nazaré
e na corda que eu vou
acompanhando a procissão.
No futebol a gente também dá um show,
lá no estádio olímpico é Leão versus Papão.
Pode balançar,
na festa de aparelhagem
que só tem no meu Pará.
Não tem pra ninguém,
o melhor lugar do mundo
pra mim é o Meu Belém.
(2 vezes)
Tem maniçoba, tem
pato no tucupi
e as mulheres mais bonitas,
pode crer que aqui tem.
No Ver-o-peso você toma um açaí,
em qualquer canto da cidade
vão lhe tratar muito bem.
Em outubro tem Círio de Nazaré
e na corda que eu vou
acompanhando a procissão.
No futebol a gente também dá um show,
lá no estádio olímpico é Leão versus Papão.
Pode balançar,
na festa de aparelhagem
que só tem no meu Pará.
Não tem pra ninguém,
o melhor lugar do mundo
pra mim é o Meu Belém.
(2 vezes)
Já traz no nome uma marca forte do rádio, Costa Filho, mesmo nome de Antônio Maria Zacarias Costa Filho, radialista que fez sucesso na Rádio Liberal AM. Em 1963 Adamor começa na Rádio Marajoara. Sua tarefa inicial é atuar em radionovelas. Em 64 achou o caminho que trilharia com sucesso no rádio: a área policial. Entre os nomes de destaque na época do início da carreira de Adamor, estão Tacimar Cantuária e Iracema Oliveira. Em 70 Adamor vai para a Rádio Liberal e em seguida para a Rádio Clube do Pará e depois de 10 anos volta para a Marajoara. Nesse meio tempo, Adamor ingressa em outra área que também tivera destaque: a política. Em 1977 foi eleito vereador, o primeiro mandato de 4 que viria a ter, sendo os dois últimos já na década de 80. O “Danado”, como ficou conhecido, por seu estilo de falar tudo, sem temer ninguém, passou por quase todas as emissoras de Belém. O radialista alcançou sucesso com o programa “A patrulha da cidade”, da Rádio Marajoara. Foram mais de 1...
Carlos Alberto Domingos Castilho nasceu em Belém em 21 de Julho de 1939, na Rua Santarém, hoje Rodrigues Santos, na Cidade Velha, em Belém. Desde criança sonhava em sem radialista. Treinava em casa com uma lata de leite que na imaginação fértil do menino era um microfone onde ele narrava seus jogos imaginários. Chegou a participar de programas de variedades de Jayme Bastos e Clodomir Colino na Radio Marajoara, em busca de uma oportunidade, o que só aconteceu em 1958. A Rádio Marajoara havia perdido Jayme Bastos e com a importação de Luiz Brandão da Rádio Tupi do Rio de Janeiro para assumir o prefixo dos Diários e Emissoras Associadas surgiu um concurso em busca de novos narradores e repórteres esportivos. E de mais de 100 candidatos ele foi aprovado e assim iniciou ao lado de feras como Ivo Amaral, Miguel Cohen, Luiz Soleiro, Jones Tavares e Abílio Couceiro. O primeiro programa de Carlos Castilho foi o Plantão Esportivo. Depois a Alvorada Esportiva. Mas em 1960 começou a parti...
Raimundo Nonato Cavalcante Nascimento nasceu em Traquateua ( que era Vila de Bragança) em 14 de Agosto de 1953. Começou no rádio quando conquistou o primeiro lugar em um concurso de locução na Rádio Educadora de Bragança. Tinha 21 anos quando chegou à Belém para ingressar no Jornalismo da Rádio Marajoara, pertencente aos Diários Associados. Nessa época a constelação da emissora tinha Ronaldo Pastor, Paulo Ferrer, Gilberto Martins, entre outros. Ali passou um mês até se transferir para o departamento de esportes d a Rádio Liberal . A equipe chefiada pelo narrador esportivo Jayme Bastos tinha o comentarista Grimoaldo Soares, Guarany Júnior e Raimundo Lima no BTP e os Pontas de Gol eram Edson Matoso e o recém chegado Nonato Cavalcante. No ano seguinte retornou ao time da Super Marajoara, mas para os departamentos de Esporte e o de Jornalismo. Ali trabalhou de 1975 até o início de 1981. Naquele ano a emissora foi vendida e Cavalcante se transferiu para recém inau...
Culhão da Ditadura tucana!
ResponderExcluirtempo bom antes dele se corromper pro lado ruim
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